Time de Deus

Quem somos?

Somos uma comunidade de discípulos de Jesus Cristo, buscando sempre mais e mais aprender e fazer como Ele.

Nossa missão

Viver de acordo com o evangelho do Reino de Deus, anunciando e ensinando o que Jesus Cristo ordenou.

AGENDA

Domigo: Escola Bíblica às 9:00h Culto Vespertino 19:00h
Quarta-feira: Reunião de oração 20:00h
Sexta-feira: Estudo Bíblico nos lares 20:00h

Endereço

Av. Emília Pedro Boscolo, 55 Jd. Santa Clara - Sumaré-SP



(19) 9121 9758



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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mentes organizam, corações mobilizam!

Geovane Porto

Algumas igrejas destacam-se por possuírem características muito peculiares. Muitas delas direcionam todos os seus esforços para manterem sua membresia. As programações visam apenas o bem-estar de seus membros, que a cada dia vão se tornando comodistas inveterados. Por isso, a preocupação de sua liderança é se o culto vai agradar. Se ele não agrada, a solução é mudar a liturgia, o estilo de música, os músicos ou até mesmo o pastor. Caso contrário, correm o sério risco de perder a tão protegida membresia. O mais interessante é que igrejas assim não se preocupam com os de fora; a prioridade é manter a máquina funcionando. Outras, no entanto, buscam caminhos diferentes: seus programas e estratégias visam o alcance de novos membros. Porém, o interesse está naquilo que eles têm a oferecer. A força motriz não é o “ide” de Mateus 28.19, e sim o tilintar da moeda em seus gazofilácios. Os modelos ora citados criam dois tipos de “crentes-consumidores”: os eclesiásticos e os decepcionados. Os eclesiásticos são os que sugam da igreja; pessoas que não vivem sem ela. Em sua grande maioria, são frequentadores assíduos de suas atividades. Cantam em conjuntos e até fazem parte de algum departamento que lhes possa interessar. Mas o que os move é a busca pela satisfação pessoal. Já os consumidores decepcionados, com o tempo descobrem que adquiriram um produto que não satisfará para sempre as suas necessidades. Decepcionam-se com a igreja e, consequentemente, se afastam de Deus.O que os dois tipos têm em comum? Programas e estratégias. Logicamente, para que elas se tornem atividades efetivas são necessárias mentes para organizá-las. Qualquer pastor que se preze falaria com orgulho se em sua igreja existissem tais mentes. Pessoas capazes, bem preparadas física e psicologicamente, instruídas, aptas a ensinar. Gente inserida na comunidade, com visão e percepção das tendências socioculturais. O problema é que se tudo isso existir sem amor, não há valor algum! Programas, estratégias, grupos pequenos ou grandes, ministérios, departamentos... seriam como címbalos retumbantes. O maior de todos os valores do evangelho é a transformação de pessoas. Quando Jesus curava um aleijado, ele finalmente podia ir para casa. Aleijados não frequentavam lugares de gente saudável (como igrejas, por exemplo). Jesus, além de curar, transformava a realidade de todos. Podemos ter os melhores planejamentos estratégicos, mas se não proclamarmos um evangelho transformador, significa que não entendemos nada do que Cristo nos mandou fazer. E então, corremos o risco de fazer parte de uma das igrejas descritas no início. Por isto, relembro a frase-título desta reflexão: “Mentes organizam, corações mobilizam!”. As mentes são necessárias para a organização de nossas dinâmicas ministeriais. No entanto, corações sensíveis mobilizam pessoas a se renderem ao Senhor Jesus.Que Deus nos ensine a colocar mentes e corações ao seu dispor.
Geovane Porto é pastor de juventude da Igreja Presbiteriana de Campinas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

como vivem os convertidos


“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
Atos 2: 42

O ideal às vezes não é atingível. Coisas que idealizamos podem não ser possíveis de se alcançar e se são, não são fáceis de fazê-los. Exigem muito esforço, concentração, objetivos claros e principalmente em curto espaço de tempo algo palpável para incentivo do grupo. Creio que a vida comunitária seja um desses ideais difíceis de serem alcançados na plenitude, mas não impossíveis de se realizarem. Ouvi certa vez de um pastor que o sonho dele para a igreja que ele estava começando era de ter uma igreja de uns cem membros no máximo, onde todos se conheceriam e teriam uma boa amizade e seus filhos cresceriam juntos de uma forma saudável e quem sabe até casariam entre si. Esse era o ideal dele. Deu certo até certo ponto. Mas quando a igreja atingiu o número pretendido, foi impossível manter o que se tinha imaginado, pois os que ali congregavam estavam tão felizes que não mantinham o segredo da sua felicidade e contavam pros parentes e amigos e colegas de trabalho o que acontecia na sua vida comunitária na igreja e que isso os abençoava e os levava a um estado de felicidade tal que era muito bom estudar a bíblia e tentar viver como Deus os estava ensinando e que tinham um prazer muito grande em estarem juntos com os outros irmãos e que se encontravam com freqüência para fazerem pic-nics e almoços comunitários e jantares em família e que isso os levava a uma fé comunitária que se traduzia em encontros para orarem uns pelos outros e assim as pessoas que ouviam essas histórias se interessavam em ver como era isso e iam pra igreja e o resultado é que essa igreja tem mais de mil pessoas por domingo indo aos seus cultos em pouco mais de seis anos de vida comunitária.
Qual é o sonho da nossa igreja? Qual é o nosso sonho? E o que nós estamos fazendo para alcançar o que temos sonhado?
Eu sonho com uma igreja que persevere na doutrina dos apóstolos (Bíblia) e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Rev. Luís Fernando Dias